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Prazer sexual é um dom mas a pornografia corrompe: Papa faz declaração polêmica

Papa Francisco Afirma que o Prazer Sexual é um Dom de Deus Em uma recente audiência no Vaticano realizada no dia 17 de janeiro de 2023, o Papa Francisco surpreendeu ao afirmar que o prazer sexual é um dom de Deus, distorcido pelos efeitos da pornografia. O líder religioso argumentou que a satisfação sexual isolada do contexto de um relacionamento pode levar a formas de dependência.

A Sexualidade como Privilégio Humano

“Dentre todos os prazeres humanos, a sexualidade é notável. Reside tanto no corpo quanto na mente, e isso é algo belo”, explicou o Papa, oferecendo uma visão positiva e saudável da sexualidade humana, raramente expressa de forma tão direta pela Igreja Católica. O discurso do Papa, focado em amor, relacionamentos e luxúria, foi feito durante uma audiência pública semanal no Vaticano. Sua visão de uma sexualidade aberta e genuína é uma abordagem refrescante e necessária à luz da era moderna, na qual a liberdade sexual é cada vez mais reconhecida, e os efeitos nocivos da pornografia são cada vez mais discutidos.

Inclusão e Aceitação na Igreja Católica

Este discurso segue outra declaração importante feita pelo Papa Francisco no dia 14 de janeiro, quando ele defendeu a decisão histórica do Vaticano de aprovar bênçãos para casais do mesmo sexo. O pontífice afirmou que a Igreja Católica deve acolher as pessoas homossexuais, pega-las “pela mão”, e não “condená-las desde o início”. Estas observações sinalizam uma Igreja Católica mais inclusiva e aberta, onde a aceitação e a compreensão das diversas manifestações do amor e do prazer humano assumem um lugar central. A visão progressista do Papa Francisco sobre sexualidade e inclusão representa um passo significativo para uma abordagem mais amorosa e compreensiva da Igreja Católica sobre questões que durante muito tempo foram motivos de divisão e conflito.

Uma Nova Visão de Sexualidade na Igreja Católica

A visão do Papa Francisco de uma sexualidade saudável e gratificante contrasta com a atitude muitas vezes repressiva que a igreja teve historicamente em relação ao assunto. Ao invés de condenar a luxúria e o prazer sexual, o pontífice reconheceu o papel vital e positivo que o sexo pode desempenhar na experiência humana. Estas declarações não apenas servem como passos adiante na modernização da Igreja Católica, mas também reforçam a responsabilidade individual de cada pessoa em relação ao próprio corpo e sexualidade. Como o Papa sublinha, o sexo e o prazer são presentes de Deus, destinados a serem vividos de maneira saudável e respeitosa.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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