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Paulo era eunuco? O que diz a Bíblia e história de amor ao Reino de Deus

A Bíblia, livro sagrado para os cristãos, é repleta de mensagens e ensinamentos. O trecho de Mateus 19:12 é um desses exemplos ricos em simbologia e aberto a diferentes interpretações, onde Jesus fala dos eunucos em três condições. Vamos explorar um pouco mais sobre este assunto e entender seu significado mais profundo.

A discussão começa quando Jesus fala sobre a responsabilidade do casamento, a ideia é desencorajar o divórcio sem motivos justos. Diante dessa ponderação, os discípulos sugerem que talvez seja melhor não se casar.

Quem são os eunucos citados pela Bíblia?

É aí que Jesus introduz a noção dos eunucos: algumas pessoas nascem eunucos, outras são transformadas em eunucos pelos homens e existem aqueles que escolhem se tornar eunucos pelo Reino dos Céus. Mas, primeiro, o que são eunucos? Em termos gerais, o termo se refere a alguém que foi castrado e, portanto, não tem desejo sexual. No entanto, a Bíblia amplia essa definição para abranger três tipos distintos.

Quais são os três tipos de eunucos citados por Jesus no Livro de Mateus?

Os eunucos de nascimento, que Jesus indica como aqueles que nasceram com algum problema físico que os impede de ter uma vida sexual. Logo, temos os eunucos feitos pelos homens, que foram literalmente castrados ou que, por razões sociais, são impedidos de ter um relacionamento.

O terceiro e último tipo mencionado por Jesus são os eunucos por amor ao Reino de Deus, ou seja, aqueles que voluntariamente optam por não se casar, como foi o caso do Apóstolo Paulo, para se dedicar inteiramente à obra de Deus.

Por que alguém escolheria se tornar um eunuco pelo Reino de Deus?

Paulo argumenta que o eunuco pode se dedicar de forma mais completa ao serviço do Senhor, sem as “distrações” que podem existir no casamento. A distinção Paulo faz entre o solteiro e o casado é que o solteiro cuida das coisas do Senhor, enquanto o casado cuida das coisas do mundo.

No entanto, é importante ressaltar que a mensagem não é uma condenação ao casamento. A própria Bíblia, em I Coríntios 7:2, concede a permissão para o casamento para evitar a imoralidade sexual.

Portanto, não se trata de criar um estigma em relação ao casamento, mas de compreender que a dedicação à obra de Deus pode ser mais intensa no celibato. Cabe a cada um, de acordo com sua vocação e chamado, definir seu próprio caminho.

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