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Única solução para paz são dois estados: bispo mostra caminho para Israel e Palestina

O observador permanente da Santa Sé na Onu, o arcebispo Gabriele Caccia, expressou sua preocupação em relação à questão do Oriente Médio, reiterando os apelos do Papa para um cessar-fogo. “Todo ser humano, seja cristão, judeu, muçulmano, de qualquer povo ou religião, é sagrado, precioso aos olhos de Deus e tem o direito de viver em paz”, disse ele.

Apelo à solução dos dois estados

Uma paz duradoura depende ainda da existência de dois estados, com um status especial garantido para a cidade de Jerusalém, a nível internacional. “É fundamental que a comunidade internacional, junto aos líderes do Estado da Palestina e do Estado de Israel, busque tal solução com renovada determinação, em um momento de desesperança e hostilidade difusa”, observa o Arcebispo Caccia.

Guerra e sua consequências

Além disso, o observador da Santa Sé falou sobre a guerra em andamento, a condenação do ataque de 7 de outubro contra o povo israelense, os apelos para a libertação dos reféns em Gaza, os pedidos por um cessar-fogo e pela facilidade na distribuição de ajuda humanitária. Engaja-se ressaltar a gravidade da situação humanitária em Gaza, que tem impactado os inocentes e causado um “sofrimento inimaginável”. Mais de 20 mil pessoas já morreram e quase dois milhões foram deslocadas.

Respeito ao direito humanitário

A declaração do arcebispo também expressou pesar pelo fato de que hospitais, escolas e locais de culto, que são os últimos refúgios para aqueles que fogem da violência em Gaza, estão sendo usados para fins militares e, como resultado, sendo atacados. O prelado enfatizou a importância de evitar que uma população inteira sofra as consequências de um ato de terror e ressaltou que qualquer ação tomada em legítima defesa deve ser guiada pelos princípios de distinção e proporcionalidade e respeitar o direito humanitário internacional.

Direito de viver em paz

Concluindo, Caccia enfatizou o apelo à comunidade internacional para se empenhar na “defesa e aplicação do direito humanitário”, como a única maneira de garantir a proteção da dignidade humana em situações de guerra. Independentemente da religião ou origem, reiterou ele, “todo ser humano, é sagrado, precioso aos olhos de Deus e tem o direito de viver em paz”.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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