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Tragédia fez São Bernardo de Corleone conhecer Deus: entenda essa história | Santo do Dia 12/01

O Santo do dia 12/01, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: São Bernardo de Corleone. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam São Bernardo de Corleone digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.

A vida e a trajetória de Bernardo de Corleone

Na pequena cidade de Corleone, na Sicília, Itália, no dia 6 de fevereiro de 1605, Filipe Latino se tornou Bernardo ao ingressar na Ordem dos frades menores capuchinhos. Durante seus anos de vida monástica, Bernardo dedicou-se à vida religiosa, cozinhando para seus irmãos no mosteiro, cuidando dos doentes e dos animais doentes, praticando penitências, mortificações e longos períodos de orações para o bem da comunidade.

Sua trajetória religiosa começou após um momento de ira. Uma provocação de outro jovem que o levou a arrancar o braço do agressor com uma espada. Arrependido por sua ação violenta, Bernardo pediu perdão ao rapaz, que o perdoou. A partir deste momento, a vida religiosa se tornou sua vocação.

Do jovem Filipe Latino ao Santo Frei Bernardo de Corleone

Bernardo deixou sua cidade natal e ingressou no convento de Caltanissetta, em Palermo. Lá, ele se tornou o irmão leigo da Ordem terceira dos frades menores capuchinhos no dia 13 de dezembro de 1631. Desde então, passou a se chamar frei Bernardo.

Qual era a rotina de Bernardo no convento?

Sendo cozinheiro do convento, Bernardo levava uma vida simples e humilde. Mas ele não se limitava a esta única função. Ele cuidava dos doentes como enfermeiro e também tratava dos animais enfermos, que eram essenciais para a sobrevivência das famílias na época. Bernardo enriqueceu ainda mais sua vida espiritual através de penitências, mortificações e longas orações pela comunidade.

Bernardo desenvolveu um forte amor pela Eucaristia, que recebia diariamente. Quando orava diante do Sacrário, o tempo parecia parar para ele. Ele oferecia ajuda ao sacristão em suas tarefas diárias, para ficar ainda mais perto de Jesus Eucarístico.

Como era o relacionamento de Bernardo com a comunidade?

Bernardo era solidário com seus companheiros frades e com a comunidade em geral. Quando ocorria alguma catástrofe, como um terremoto ou furacão, típicos na região, Bernardo se ajoelhava diante do Sacrário, orando em penitência e dizendo: “Senhor, desejo essa graça!”. Como resultado, as calamidades cessavam, evitando uma desgraça maior.

Ele se destacava por sua simplicidade, lembrando os primeiros e genuínos capuchinhos. Sua devoção a Nossa Senhora era incontestável, repleta de alegria, criatividade e fascínio.

A morte de Bernardo e sua canonização

Após 35 anos de vida religiosa, Bernardo faleceu no dia 12 janeiro de 1667, em Palermo. Seus restos mortais descansam na igreja dos Capuchinhos, nessa cidade na Sicília, Itália. O Papa Clemente XIII o elevou ao altar da Igreja como Beato em 1768. Mais tarde, o Papa João Paulo II canonizou Santo Frei Bernardo de Corleone em 2001.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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