O Estado Islâmico (EI) é um grupo terrorista extremista que busca impor sua interpretação radical da lei islâmica, a Sharia, em áreas sob seu controle. Surgiu no início do século XXI e rapidamente ganhou notoriedade por sua brutalidade e violência, utilizando táticas como decapitações, crucificações e execuções em massa para disseminar o medo e afirmar sua autoridade.
Lobos Solitários
O EI lançou uma convocação para “lobos solitários” realizarem ataques contra cristãos e judeus em todo o mundo durante o mês do Ramadã. Esse chamado foi divulgado por meio do porta-voz do grupo terrorista, Abu Hudhayfah al-Ansari, que destacou a importância da ação durante este período sagrado para os muçulmanos.
Os “lobos solitários” são indivíduos que planejam e executam atos violentos de forma independente, muitas vezes sem uma conexão direta com a estrutura organizacional do EI. Eles são incentivados a agir em nome do grupo terrorista, colaborando com seus objetivos de forma autônoma.
Essa convocação levantou preocupações entre especialistas, que alertaram para a possibilidade de ocorrências já durante o Domingo de Páscoa, dois dias antes do início do Ramadã. O presidente da Stand with Us Brasil, André Lajst, especialista em Israel, ressaltou a seriedade dessa ameaça e o temor de possíveis tentativas de ataques contra os cristãos.
Além disso, o porta-voz do Estado Islâmico também comemorou o recente ataque terrorista ocorrido próximo a Moscou, onde 140 pessoas foram brutalmente assassinadas. Ele anunciou planos de ataques contra as tropas americanas no Iraque, marcando o décimo aniversário da declaração do califado do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
Essas ameaças destacam a contínua preocupação com a presença e ação do Estado Islâmico, evidenciando a necessidade de vigilância e cooperação internacional para combater o terrorismo e proteger as comunidades vulneráveis.
