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Segredo revelado: rabino revela tradição judaica para enriquecer

Reviravoltas, mistérios e revelações permeiam a tônica da vida do Rabino Klasser, famoso por suas análises de mensagens contidas na Bíblia. Marcando presença constante nas cerimônias da sinagoga judaica ortodoxa, ele ficou conhecido por dissecar detalhes ocultos nos textos bíblicos, especialmente em celebrações como a festa de Sucot (Festa dos Tabernáculos). Lygia Hudson, estudiosa do judaísmo, conversou com Klasser sobre seus estudos e revelações históricas, numa jornada ímpar pela mente desse importante nome do judaísmo do século XXI.

O rabino, segundo Hudson, vivia em um estado constante de abertura para novas reflexões e descobertas. Quem buscava aprendizado sério estava sempre bem-vindo em seu lar. Zev, por exemplo, um judeu declarado seguidor de Ieshua (Jesus), manteve longas conversas com Klasser, num genuíno exemplo de tolerância religiosa e uma busca conjunta por verdades sagradas, apesar de diferenças óbvias em suas crenças.

Rabino Klasser traz à tona uma descoberta surpreendente na Torah

Em uma de suas celebrações de Shabat, participantes acompanharam uma intensa troca entre Klasser e Zev. O raciocínio de Klasser parecia indicar que a Torah, a despeito de seu detalhismo quanto aos sacrifícios durante o Sucot, jamais menciona a cerimônia de derramar água, mesmo tratando-se de um costume extremamente relevante à época. Sob a mira de seus convivas, o rabino arbitrou ainda mais fundo, encontrando algo nas escrituras hebraicas que chamou a atenção de todos.

Textos subliminares na Torah alimentam debates entre os participantes

Ao examinar a palavra “libação” (niscah, em hebraico), que surgia ao lado das oferendas em Sucot, Klasser percebeu uma certa falta de especificidade. As libações, geralmente acompanhadas por um tipo especial de líquido (vinho, óleo, água) em outras passagens, eram citadas sem tal especificidade na descrição do Sucot na Torah. Examinando as palavras hebraicas nos versículos respectivos, Klasser notou a presença de letras adicionais que pareciam não ter ligação com a palavra. Como explicar essas incongruências?

Estas três letras adicionais, Klasser percebeu, formavam a palavra “mayim”, que traduzida do hebraico para o português, significa “águas”. Dessa forma, ele acreditava que as letras extras eram uma alusão subliminar à cerimônia de derramamento de água, ritual intimamente ligado ao Sucot. O rabino assim anunciou: “Há coisas escondidas na Torah, e Hashem (Deus) quer nos revelar-lhes, mas temos de procurá-las.”

Muito mais do que um estudo sobre a Bíblia, esses encontros debatiam a maneira como interpretamos e conectamos os pontos na escritura, alimentando uma busca constante por respostas e maior compreensão da sagrada palavra de D-us. Nas palavras de Hudson, “a análise da Torah feita pelo Rabino Klasser expos uma nova maneira de interpretar a palavra de D-us, e de relacioná-la com o mundo ao nosso redor”.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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