O Santo do dia 14/01, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: São Fulgêncio de Cartagena. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam São Fulgêncio de Cartagena digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.
Fulgencio de Cartagena, uma vida marcada pela fé e dedicação
Em documentos da época, pouco se sabe sobre a vida de Fulgencio, as menções existentes surgem mais como referências indiretas. Contudo, sabe-se que ele retornou a Cartagena sob a recomendação de seu irmão Leandro, que, temendo pelo destino do irmão, solicitou orações de Santa Florentina em seu favor.
Sob a influência de Leandro, que chegou a ser consagrado arcebispo de Sevilha em 584, Fulgencio acabou por se tornar bispo de Ástigis (moderna Écija), na diocese eclesiástica de Sevilha. Na sucessão de Sevilha por parte de seu irmão Isidoro, este dedicou a Fulgencio uma obra sobre a liturgia da igreja, a qual foi escrita à seu pedido.
Quais foram as últimas notícias de Fulgencio?
No ano 619, durante o Segundo Sínodo de Sevilha, Fulgencio esteve diretamente envolvido em uma controvérsia com o bispo de Córdoba, acerca de uma igreja que ambos reivindicavam para suas respectivas dioceses. A última notícia documentada sobre Fulgencio refere-se a essa controvérsia, que foi resolvida com o estabelecimento de que uma posse ininterrupta de trinta anos equivaleria a um título legal. Após esse árduo processo, o nome de Fulgencio já não mais aparece nos atos do concílio.
E o legado de Fulgencio, como permanece?
Embora existam algumas confusões entre ele e São Fulgêncio de Ruspe, Fulgêncio de Cartagena é venerado como santo na Hispânia, e sua festa é celebrada em diferentes datas. Algumas partes de seus ossos e os de sua irmã, Santa Floretina, foram levados para a Sierra de Guadalupe, enquanto outra parte encontra-se na Catedral de Múrcia, onde São Fulgêncio reina como padroeiro.
É importante destacar, entretanto, que grande parte da obra atribuída a São Fulgencio não sobreviveu ao tempo, contribuindo para o cenário de muitas incertezas na consolidação de sua história, mas sem apagar a relevância de sua atuação para a Igreja.
