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Santo Antônio Maria Pucci nasceu pobre, mas rico em fé: conheça | Santo do Dia 12/01

O Santo do dia 12/01, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Santo Antônio Maria Pucci. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Santo Antônio Maria Pucci digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.

História de vida e santidade de Antonio Maria Pucci, o Curatino

Nas páginas da história da igreja católica, encontramos várias figuras de santidade inspiradoras que se dedicaram de corpo e alma ao serviço de Deus e dos homens. Entre essas figuras está Antonio Maria Pucci, também conhecido por seu nome de nascimento, Eustachio Pucci, e carinhosamente chamado de Curatino – “o pequeno padre da paróquia”.

Nascido em 16 de abril de 1819 em Vernio, na região florentina do Grande Ducado da Toscana, Antonio Pucci era filho de um sacristão e o segundo de sete irmãos. Apesar de sua origem humilde, Antonio sentiu o chamado à vida religiosa ainda na infância, a despeito da resistência inicial de seu pai que, apesar de trabalhar para a Igreja, rejeitava a ideia.

Entrada na vida religiosa e ordenação sacerdotal

Superando a oposição do pai, Eustachio Pucci ingressou na Ordem Servita em 1837, do qual ganhou o nome religioso de “Antonio Maria”. Foi ordenado ao sacerdócio em 1843, depois de fazer seus votos religiosos na ordem meses antes. Logo após sua ordenação, ele foi enviado para servir na paróquia de Sant’Andrea em Viareggio, onde se tornou pároco em 1846 – um cargo que ocuparia até sua morte, quatro décadas depois.

Obra e influência na igreja e na comunidade

Conhecido como Curatino, Antonio Maria Pucci primeiramente se dedicou ao cuidado dos pobres, idosos e doentes em sua paróquia. Sua intensa atividade pastoral se destacou durante duas épocas de epidemias, quando redobrou seus cuidados com os enfermos. Em 1853, ele fundou uma escola para a educação de crianças e também a Sociedade da Santa Infância, com fins educacionais. Além disso, ele tomou a iniciativa de criar o primeiro albergue à beira-mar para crianças doentes e pobres em Viareggio.

Em 6 de janeiro de 1892, após celebrar uma missa na paróquia para a festa da Epifania, Pucci saiu durante uma tempestade para prestar assistência a um doente. Isso levou-o a contrair pneumonia. Nos dias seguintes, sua condição se deteriorou e em 12 de janeiro de 1892, ele faleceu. Ele foi inicialmente enterrado localmente, mas seus restos mortais foram relocados para a igreja de Sant’Andrea em 18 de abril de 1920.

A coroação do sacerdócio na santidade

Antonio Maria Pucci foi proclamado Servo de Deus em 13 de abril de 1932 pelo Papa Pius XI, dando início à sua causa de beatificação. Foi declarado venerável no dia 18 de janeiro de 1948, após a confirmação de sua vida de virtude heroica. O Papa Pius XII o beatificou em 12 de junho de 1952, e o Papa João XXIII o canonizou em 9 de dezembro de 1962.

Hoje, como Santo Antonio Maria Pucci, ele é lembrado pelas suas inúmeras obras de caridade em favor dos mais necessitados, e pela sua vida de dedicação incansável à Igreja e à comunidade.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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