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Santa Rafka (Rebeca) viveu longo martírio e viveu pela religião | Santo do Dia 23/03

A Santa do dia 23/03, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Santa Rafka. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Santa Rafka digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.

Santa Rafka: Do Líbano ao Vaticano

Santa Rafka, um exemplo de fé e amor ao próximo, tem sua jornada contada desde seu nascimento no Líbano até sua canonização pelo Papa João Paulo II.

Da Pedrinha ao Monte Líbano

No dia 20 de junho de 1832, na cidade de Himlaya, uma localidade no Líbano, nasceu uma menina chamada Boutroussyeh, que significa Pedrinha. Após a morte precoce de sua mãe, Rebeca, cujo nome adotou ao se tornar religiosa, experienciou a pobreza. De trabalhadora doméstica na Síria à professora dos carentes no Líbano, a Pedrinha libanesa tornou-se uma rocha de coragem e serviçal.

Transformação e Fé nas Filhas de Maria

Após uma revelação divina, Rafka decidiu abraçar o caminho da fé como religiosa e ingressou na congregação das Irmãs Filhas de Maria em Bifkaya, em 1853. Após três anos de noviciado e votos, tornou-se professora e foi enviada como missionária aos pobres.

Missionária e Evangelizadora entre os Pobres

A missão de Santa Rafka ia além do ensino. Sua evangelização se baseava tanto na palavra quanto no exemplo. Demonstrou devoção, caridade e humildade, alcançando os corações de crianças e adultos carentes.

Profissão de Fé

Com a crise na congregação das Filhas de Maria, Santa Rafka se uniu ao convento de São Simão em Aitou, onde fez sua profissão de fé e dos votos em 1872, confirmando sua entrega à vida religiosa.

Participando da Paixão de Cristo

Rafka enfrentou uma série de adversidades de saúde, incluindo terríveis dores na cabeça e nos olhos que resultaram em várias cirurgias. Contudo, a última operação falhou e, sem chance de cura, siu aceitou toda aquela lenta agonia com a certeza de que estava participando da Paixão de Jesus Cristo e no sofrimento da Virgem Maria.

Canonização e Legado

Apesar de sua morte em 23 de março de 1914, a devoção a Santa Rafka continua viva entre os cristãos ao redor do mundo. Em 2001, após uma série de relatos de milagres atribuídos à sua intercessão, ela foi canonizada pelo Papa João Paulo II.

Hoje, Santa Rafka, a menina que se tornou uma rocha de fé, é lembrada todos os anos no dia 23 de março, uma data especial para a igreja de São José em Grabta, Líbano, onde seu corpo descansa.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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