BíbliaNotícias

Santa Liduína conviveu com doença grave e viveu pela fé | Santa do Dia 14/04

A Santa do dia 14/04, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Santa Liduína. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Santa Liduína digna de ser lembrada e celebrada neste dia especial.

Santa Liduína

Liduína, também conhecida como Lidvina, nasceu em Schiedan, Holanda, no ano de 1380, em uma família humilde e caridosa. Desde a infância, demonstrou sua compaixão, recolhendo alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Sua vida tomou um rumo extraordinário aos quinze anos, durante um inverno que marcaria para sempre seu destino.

Em um passeio com amigos para patinar no gelo, Liduína sofreu um grave acidente, colidindo violentamente com um deles. O impacto deixou-a à beira da morte, com a coluna vertebral partida e lesões internas. Consequentemente, passou o restante de sua vida acamada, enfrentando complicações e outras doenças.

O padre João Pot, pároco da igreja local, foi um apoio fundamental em sua jornada. Ao recordar que “Deus só poda a árvore que mais gosta”, ele a incentivou a enxergar o sofrimento como um caminho para a glória eterna. Liduína, compreendendo a profundidade de sua situação, pediu um sinal divino, e recebeu-o com a aparição de uma resplandecente hóstia eucarística em sua fronte.

A partir desse momento, Liduína não suplicou pelo alívio do sofrimento, mas sim por amor, para sofrer pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas. Seu leito tornou-se um local de profecias, curas e êxtases espirituais, revelando mensagens divinas.

Durante doze anos, alimentou-se exclusivamente da sagrada eucaristia e orações, conforme atestado pelas autoridades civis em 1421. Liduína ofereceu seu martírio em benefício dos outros, transformando sua casa em hospital para os pobres com doenças incuráveis, como um último pedido antes de falecer em 14 de abril de 1433, após a Páscoa.

Sua história transcendeu os séculos, e em 1890, o Papa Leão XIII a elevou aos altares, autorizando seu culto no dia de sua morte. A igreja em Schiedan, construída em sua homenagem, tornou-se um santuário procurado por devotos que a consideram a padroeira dos doentes incuráveis.

Santa Liduína, exemplo de fé e aceitação do sofrimento, deixou um legado de amor e compaixão, lembrando-nos de que, mesmo nas adversidades, a fé pode nos conduzir a um propósito maior.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo