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Rezar deitado é pecado? Entenda qual a maneira correta de orar

Elucidando sobre a questão, Pe. Cido Pereira ressalta: “Minha irmã: reze de joelhos, de pé, deitada, prostrada no chão. Mais vale a disposição do coração do que a posição do corpo”. O padre ajuda a dissipar qualquer culpa ou incerteza que alguém possa ter sobre rezar deitado, ao destacar que Deus preza mais pela intenção do orador do que pela postura física que o mesmo adota durante a oração.

Questionamentos sobre métodos de oração: Pe. Cido Pereira esclarece

Em busca de orientação divina, muitos fiéis se perguntam sobre a maneira correta de se comunicar com o Criador. Uma das dúvidas mais presentes é a posição do corpo durante a oração. Pensando nisso, Pe. Cido Pereira, sacerdote que contribui com respostas em uma coluna do jornal O São Paulo, esclareceu essa questão a uma paroquiana que costuma rezar deitada.

No artigo publicado em 2023, ele explica que mais do que a posição do corpo, o que realmente importa é a disposição do coração. O entendimento desse assunto é importante, especialmente para aqueles que por algum motivo têm a mobilidade limitada e às vezes se sentem inseguros ao orar deitados.

Existe um protocolo para oração na Igreja?

O padre explica ainda que a Igreja possui suas orações litúrgicas, principalmente na celebração da Missa, onde três posturas são previstas: de pé, sentado e de joelhos. Ele aponta que se ajoelha na consagração, observe-se um momento de ação de graças após a comunhão, senta-se ouvindo atentamente a Palavra de Deus, permanecemos de pé nas preces iniciais, na escuta do Evangelho, nas preces em comum, na prece eucarística e para a bênção final.

Em algumas celebrações especiais, como sinal de profunda comunhão com Deus, o sacerdote e o diácono chegam a se prostrar diante do altar. E conclui enfatizando que se rezar deitado não fosse aceito, os enfermos não poderiam orar.

Essa mensagem de Pe. Cido Pereira é um convite à oração contínua nas mais diversas circunstâncias, independentemente da posição do corpo. Afinal, a maior preocupação é manter sempre um coração disposto e aberto ao diálogo com Deus.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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