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Regime comunista prende líder cristão na China; organização internacional perde contato

O líder cristão Shao Zhumin, de 61 anos, atuante na província de Wenzhou, foi novamente alvo das autoridades do Partido Comunista da China (PCC) por criticar a ingerência da ditadura em assuntos internos da igreja. Já detido antes do Natal em 2023, Zhumin foi novamente preso entre os dias 24 e 25 de dezembro, sendo impedido de celebrar o nascimento de Jesus.

A China Aid, organização que monitora a perseguição aos cristãos no país, revelou que Zhumin se recusou a aderir às regras patrióticas impostas às igrejas controladas pelo PCC. Após sua prisão, organizações de defesa dos Direitos Humanos perderam totalmente o contato com Zhumin, levantando sérias preocupações sobre seu paradeiro.

Ma Xianshi substituíra Zhumin

O líder cristão foi substituído pelo líder Ma Xianshi, vinculado à Associação Patriótica Católica Chinesa, controlada pelo PCC. A prisão de Zhumin pode estar relacionada a uma carta enviada a Xianshi, expressando seu descontentamento com a crescente influência comunista nas igrejas.

O desaparecimento de Zhumin mobilizou órgãos internacionais, que apelam por informações sobre sua situação e pedem contato com o líder religioso. A perseguição aos cristãos na China intensifica-se, liderando o fechamento de igrejas, como revela a Lista Mundial da Perseguição de 2024, da Portas Abertas. Relatos de detenções arbitrárias, torturas e maus-tratos a cristãos evidenciam uma grave violação à liberdade religiosa no país sob o regime de Xi Jinping.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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