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Quando acontece o milagre da liquefação do sangue de São Januário? O que é?

A Igreja celebra a festa de São Januário, bispo, mártir e padroeiro de Nápoles, Itália. Uma das curiosidades mais notáveis sobre São Januário é o fenômeno da liquefação do seu sangue, que é conservado em estado sólido e ocorre essencialmente três vezes ao ano. Esse evento, que a Igreja considera milagroso, tem sido registrado desde 1389.

Como é preservado o sangue?

O sangue seco de São Januário é armazenado em duas ampolas de vidro na Capela do Tesouro da Catedral de Nápoles. Nesse estado, a substância apresenta uma cor avermelhada e adere a um lado da ampola. No entanto, durante o milagre, a substância se torna líquida, cobrindo todo o vidro.

Quando ocorre a liquefação?

Normalmente, a liquefação do sangue ocorre em três celebrações anuais: a transladação dos restos mortais de São Januário para Nápoles (no sábado anterior ao primeiro domingo de maio), sua festa litúrgica (19 de setembro) e o aniversário da sua intervenção para evitar os efeitos de uma erupção do vulcão Vesúvio em 1631 (16 de dezembro).

A liquefação pode demorar?

O processo pode levar várias horas, ou até mesmo dias para ocorrer, e há ocasiões em que o milagre simplesmente não acontece. Durante a espera, as ampolas costumam ser seguradas e giradas por um padre enquanto os fiéis rezam fervorosamente.

Como é a reação do povo?

Com a confirmação do milagre, o povo costuma se aproximar do altar de forma ordenada para beijar a relíquia, rezando ações de graças e cantando o Te Deum.

O milagre tem explicação científica?

Várias investigações foram realizadas ao longo dos anos para tentar explicar cientificamente a liquefação, mas até agora nenhuma hipótese foi conclusiva no sentido de explicar o fenômeno.

Quais são os presságios associados ao milagre?

Quando o sangue não se liquefaz, há um sentimento geral entre os napolitanos de que isso é um presságio de uma desgraça iminente.

O que acontece quando um Papa visita o relicário?

Quando o Papa Francisco visitou o relicário em 2015, o sangue passou por liquefação. Isso não aconteceu nas visitas de João Paulo II e Bento XVI em 1979 e 2007, respectivamente. Em suma, o milagre da liquefação do sangue de São Januário é um fenômeno misterioso que continua a fascinar muitos, enquanto oferece um elo tangível entre a fé dos fiéis e a história da Igreja.

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Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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