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Professor de biologia luta por justiça após ser demitido por ser “Religioso Demais”

Após 20 anos lecionando biologia na St. Philip’s College, no Texas, o professor universitário Johnson Varkey se viu diante de uma situação inusitada: foi demitido da instituição em 2023 após ensinar fatos científicos sobre reprodução humana que foram considerados “religiosos demais” pela direção da faculdade.

Quando começou essa história?

A controvérsia começou quando Varkey afirmou em sala de aula que o sexo é determinado pelos cromossomos X e Y, além de defender que a vida humana tem início na concepção. Essas declarações, embora embasadas em conhecimento científico, foram interpretadas como pregação religiosa por alguns alunos, que o denunciaram por comentários discriminatórios e retórica antiaborto.

Após receber um aviso de investigação por violação ética, Varkey foi demitido sem direito à defesa, o que o levou a entrar com uma ação judicial contra a instituição por demissão injusta. Com o apoio do First Liberty Institute, conseguiu ser reintegrado ao cargo por meio de um acordo.

A vitória de Varkey na ação judicial é vista como um marco na proteção da liberdade religiosa e de expressão no ambiente acadêmico. Sua luta não apenas o beneficiou, mas também inspirou outros cristãos a defenderem seus direitos diante da intolerância religiosa.

Ao expressar gratidão pelo desfecho favorável, Varkey ressaltou a importância de perseverar diante das adversidades e de defender a verdade e a justiça. Sua história serve como exemplo de que é possível resistir à pressão e garantir o respeito aos valores e convicções individuais, mesmo em contextos desafiadores como o acadêmico.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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