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Prefeitura de Nova York reforça segurança em Columbia para proteger estudantes judeus após tensões

As tensões em relação aos judeus nos Estados Unidos têm aumentado significativamente desde o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. O ataque, ocorrido em Israel, provocou uma resposta militar em Gaza e trouxe à tona uma série de questões envolvendo o conflito entre israelenses e palestinos. Esse contexto de conflito no Oriente Médio refletiu-se nos campi universitários dos Estados Unidos, com uma onda de protestos e manifestações que resultaram em episódios de antissemitismo e confrontos entre estudantes.

Prefeitura de Nova York reforça segurança em Columbia

Um dos exemplos mais recentes dessa tensão é a crise na Universidade de Columbia, em Nova York. A situação atingiu um ponto crítico quando um rabino associado à instituição pediu aos estudantes judeus que ficassem em casa, citando preocupações com sua segurança após incidentes de violência e manifestações pró-palestinas no campus.

Os protestos que surgiram após o ataque do Hamas evoluíram para confrontos tensos em várias universidades. Em Columbia, essa tensão se manifestou de forma particularmente preocupante, levando a uma resposta firme das autoridades locais e federais.

Diante da crescente insegurança no campus, a Universidade de Columbia anunciou que os estudantes teriam a opção de assistir aulas e fazer exames virtualmente para evitar exposição ao risco. A medida foi adotada após a presidente da universidade, Minouche Shafik, enfrentar críticas de líderes políticos e religiosos, como a deputada republicana Elise Stefanik, que exigiu sua renúncia imediata.

O apelo para que os estudantes judeus permanecessem em casa veio do rabino Elie Buechler, que enviou uma mensagem a um grupo de estudantes judeus, alegando que a segurança pública da Universidade de Columbia e a Polícia de Nova York não conseguiam garantir a segurança dos estudantes judeus. A mensagem veio após a circulação de vídeos mostrando um homem fora do campus fazendo comentários provocativos sobre o ataque de 7 de outubro, com referências a violência futura.

A situação em Columbia também chamou a atenção da Casa Branca, que emitiu uma declaração condenando qualquer forma de antissemitismo e apelos à violência contra judeus. O presidente Joe Biden ressaltou que tais atos não têm lugar nos campi universitários ou em qualquer parte do país.

Em resposta à crise, o prefeito de Nova York, Eric Adams, reforçou a presença de policiais ao redor do campus para proteger os estudantes. A governadora de Nova York, Kathy Hochul, também condenou os incidentes, dizendo que ameaçar estudantes judeus com violência é um ato de antissemitismo.

As organizações judaicas no campus, como Hillel e Chabad, tomaram medidas adicionais para proteger os estudantes, contratando segurança extra durante a Páscoa. A tensão em Columbia reflete a necessidade urgente de abordar o antissemitismo e criar ambientes seguros para estudantes de todas as crenças e origens nos Estados Unidos.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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