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Polícia londrina ameaça judeu durante protesto Pró-Palestina

A Palestina tem sido palco de conflitos há décadas, com tensões crescentes entre israelenses e palestinos. A recente guerra na Faixa de Gaza intensificou esses conflitos, resultando em numerosas manifestações pró-Palestina em todo o mundo, incluindo Londres, na Inglaterra. Os protestos procuram chamar a atenção para questões como direitos humanos, ocupação e ataques militares, mas também geram preocupações sobre segurança e possíveis confrontos com contramanifestações.

Protesto Pró-Palestina

Em uma dessas manifestações pró-Palestina em Londres, um incidente chamou a atenção quando a polícia ameaçou prender um homem judeu que tentava atravessar a rua. Gideon Falter, executivo-chefe da organização Campaign Against Antisemitism, foi abordado por dois policiais enquanto procurava atravessar a rua durante a manifestação no dia 13 de abril.

Um dos policiais alertou Gideon Falter sobre sua aparência “abertamente judia”, sugerindo que ela poderia provocar uma reação entre os manifestantes pró-Palestina. Outro policial foi mais longe e ameaçou prender Gideon se ele não fosse escoltado para fora do local, alegando que ele poderia “causar uma violação da paz”.

A reação da polícia gerou controvérsia e críticas. A Polícia Metropolitana de Londres pediu desculpas pela linguagem usada para descrever Gideon, reconhecendo que o uso da expressão “abertamente judia” era inapropriado. Entretanto, também houve uma mensagem de que a presença de pessoas como Falter em protestos poderia ser vista como provocativa. Posteriormente, a Polícia Metropolitana emitiu um novo comunicado, enfatizando que “ser judeu não é uma provocação” e que os judeus em Londres devem se sentir seguros.

Após esse incidente, a Campanha Contra o Antissemitismo convocou os londrinos a exercerem seu direito de caminhar livremente pela cidade, independentemente de sua identidade religiosa. A declaração de Gideon Falter, convidando as pessoas a caminharem pela cidade no próximo sábado, reflete uma tentativa de reafirmar a liberdade de movimento e de crença em um contexto de tensões crescentes devido ao conflito na Palestina.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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