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Poderosa curadora de chagas: Santa Josefina Bakhita | Santo do Dia 08/02

A Santa do dia 08/02, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Santa Josefina Bakhita. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Santa Josefina Bakhita digna de ser lembrada e celebrada neste dia especial.

Santa Josefina Bakhita

No seio do Sudão, em 1869, nasceu a figura que posteriormente seria conhecida como Santa Josefina Bakhita. A história desta mulher é marcada por altos e baixos, transformação e fé, fazendo dela um exemplo vivido de superação. O percurso da vida de Josefina Bakhita foi cruzado por uma série de desafios. No entanto, foi sua resistência e persistência que a elevaram à santidade. Seu nome africano, “Bakhita”, que significa “afortunada”, “sortuda” ou “bem-aventurada”, só para destacar o contraste, não lhe foi dado ao nascer, mas atribuído pelos raptores.

Quem foi Santa Josefina Bakhita?

Bakhita foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D. Calixto Legnani. A vida que lhe foi imposta estava longe de ser fácil. No período de escravidão, Bakhita sofreu com humilhações e sofrimentos físicos, psicológicos e morais. No entanto, a forte fé e a determinação daquela que viria a ser Santa Josefina Bakhita nunca diminuíram. Após receber a carta de liberdade do próprio cônsul Legnani, Bakhita conseguiu encontrar algum alívio e tranquilidade. Decidiu então segui-lo em seu retorno à Itália, onde teve a oportunidade de servir à família Michieli. Ali, conheceu a Congregação das Filhas da Caridade de Santa Madalena de Canossa, em Veneza.

Como ela se tornou uma religiosa?

Na Congregação Canossiana, Bakhita recebeu os primeiros sacramentos do catecumenato e foi batizada com o nome de Josefina. Mais adiante, ela assumiu o hábito e ingressou na ordem das Irmãs Canossianas, com o nome religioso de Irmã Josefina. Sua vida religiosa foi marcada pelo amor a Cristo, à Eucaristia e pelo serviço ao próximo. Bakhita se destacou pelo espírito caridoso e prestativo, sempre a postos para ajudar os mais pobres e desamparados. Foi assim que, no coração do povo, ganhou o apelido “Madre Morèta” (Mãe Moreninha). Josefina Bakhita faleceu no convento canosiano de Schio, em 1947, aos 78 anos. Atualmente, Santa Josefina Bakhita é considerada Padroeira do Sudão e dos Sequestrados e escravizados. A sua trajetória de vida, marcada por dificuldades e superação, continua sendo fonte de inspiração e fé para muitos. Afinal, a Santa Josefina Bakhita é a prova viva de que é possível transformar as experiências mais difíceis em um caminho de santidade e amor ao próximo.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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