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Papa Francisco pensa em renunciar: “É uma possibilidade”, admite

No dia 14 de Janeiro de 2023 num raro momento fora do cerimonial do Vaticano, Papa Francisco cogitou a possibilidade de renunciar ao papado. A notícia veio durante o programa italiano “Che Tempo Che Fa”, onde o pontífice admitiu que tal opção “é uma possibilidade aberta”, embora tenha afirmado que tal ideia não está em seus planos imediatos.

Qual é o pensamento atual do Papa Francisco sobre renúncia?

“No momento, a renúncia não está no centro dos meus pensamentos. Enquanto eu tiver a vontade de servir, continuarei”, afirmou o papa Francisco em resposta ao jornalista Fabio Fazio. Apesar deste não ser o foco principal dos seus pensamentos, Francisco reconhece que um dia poderá não estar mais em condições de liderar a Igreja Católica.

Papa Francisco em 2023

Com 87 anos, o papa Francisco teve um ano bastante movimentado. Este foi o aniversário de dez anos da sua eleição como o líder da Igreja Católica. Ele ainda participou de um sínodo, realizou cinco viagens internacionais e teve de lidar com alguns problemas de saúde. Contudo, mantêm o bom humor: ao ser questionado em entrevista sobre como estava, respondeu apenas: “ainda estou vivo”.

Renunciar ao papado: um precedente recente

A ideia de um Papa renunciar ao seu posto não é recente, em 2013, o papa Bento XVI pegou o mundo de surpresa ao anunciar sua renúncia, algo que não acontecia há quase 600 anos. Ele justificou sua decisão alegando falta de força física e mental para continuar na liderança da Igreja Católica. Como papa emérito, passou seus últimos dias em um mosteiro no Vaticano, onde morreu em 31 de dezembro de 2022. Apesar disso, no momento, a decisão de renunciar parece algo distante para o papa Francisco. O próprio pontífice reiterou que, enquanto se considerar apto e disposto a servir, manterá seu compromisso com a Igreja Católica.

Quem é o Papa Francisco?

Cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936. Filho de imigrantes italianos, foi ordenado sacerdote jesuíta em 1969. Foi nomeado arcebispo de Buenos Aires em 1998 e tornou-se cardeal em 2001. Foi eleito papa em 13 de março de 2013, tornando-se o primeiro pontífice latino-americano. Seu papado tem sido marcado pela abertura ao diálogo inter-religioso, combate à pedofilia no clero, defesa do meio ambiente e atenção a temas sociais como a imigração e a pobreza.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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