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Papa Francisco faz apelo comovente: pelo fim das guerras e alívio do sofrimento

Em 31 de dezembro de 2023, o Papa Francisco fez um discurso de Ano Novo no Vaticano. Em sua mensagem, mencionou povos que sofrem com os conflitos armados, como ucranianos, palestinos, israelenses, sudaneses e rohingyas. Suas palavras foram um apelo à paz e um pedido de consciência para aqueles que se beneficiam desses conflitos.

Consequências dos conflitos armados

“Quantas vidas humanas foram dilaceradas com os conflitos armados?” indagou o Papa em seu discurso para a multidão na Praça de São Pedro. Questionou ainda a quantidade de mortes, destruição, dor e pobreza geradas pelos conflitos ao término do ano. Estima-se que apenas a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas vitimou ao menos 21 mil pessoas. O Papa ressaltou a necessidade de reconstrução diante de países tão divididos e arrasados pelos conflitos.

Um pedido por consciência

“Que aqueles que se beneficiam desses conflitos escutem a voz da consciência”, pediu Francisco ao final do discurso. Com suas palavras, o Papa busca conscientizar a todos, especialmente aqueles que, de alguma forma, tiram proveito das guerras e conflitos. Os comentários do Papa marcam um reflexo do seu mandato que busca sempre pautar os incrementos de consciência globais e acima de tudo, um apelo a paz. Diante deste cenário mundial de conflitos, a fala do Pontífice sobre a necessidade de se repensar os benefícios destes conflitos repercutiu globalmente. Em suma, Francisco além de desejar um Ano Novo de paz para todos, chamou para a reflexão, conclamando a consciência e a responsabilidade daqueles que se beneficiam do caos e da irritação bélica. Uma medida necessária para se procurar alternativas de paz e reconciliação para os inúmeros conflitos que ainda hoje assolam nosso mundo. A segurança, paz e o bem-estar da humanidade precisam ser prioridade, um valor inegociável. A esperança é que suas palavras e mensagens façam efeito e que consigamos construir um 2024 menos violento e mais compassivo. Nas palavras do próprio Papa Francisco, “que tenhamos coragem de nos perguntar” e, principalmente, de buscar as respostas e agir para a criação de um mundo mais equitativo e pacífico.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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