O Santo do dia 27/03, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Padre Francisco Faà de Bruno. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Padre Francisco Faà de Bruno digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.
Padre Francisco Faà de Bruno
Padre Francisco Faà de Bruno, lembrado no dia 27 de março, é uma figura marcante entre os santos sociais italianos, especialmente na região de Turim. Sua trajetória singular evidencia sua dedicação à caridade e à educação, destacando-se por seu profundo compromisso com os menos favorecidos.
Nascido em 29 de março de 1825, em Alexandria, Itália, Faà de Bruno inicialmente seguiu a carreira militar, mas logo confrontou-se com questões éticas e religiosas, optando por se dedicar ao estudo das ciências exatas. Tornou-se um renomado professor de matemática na Universidade de Turim, ao mesmo tempo em que mantinha forte envolvimento com as comunidades religiosas locais.
Inspirado pela obra de Dom Bosco, que auxiliava jovens em situação de vulnerabilidade, Faà de Bruno percebeu a necessidade de estender essa assistência às meninas, fundando a Obra de Santa Zita. Esta instituição proporcionava abrigo, educação e formação profissional para as jovens, oferecendo-lhes oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal.
Além disso, o padre fundou a Tipografia do Sufrágio, uma escola tipográfica que não apenas fornecia habilidades profissionais, mas também contribuía para a sustentabilidade da Obra por meio da venda da Revista de Matemática, cujas receitas eram revertidas para a instituição.
Aos cinquenta anos, atendendo a um chamado espiritual, Faà de Bruno decidiu tornar-se sacerdote, sendo ordenado por intervenção direta do Papa Pio IX. Sua dedicação à fé e à caridade perdurou até sua serena morte em 27 de março de 1888. Um século depois, foi beatificado pelo Papa João Paulo II, sendo reverenciado no dia de sua morte.
Suas relíquias repousam na igreja que ele mesmo projetou em Turim, testemunhando sua profunda influência na cidade. A obra iniciada por ele continua viva por meio das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora do Sufrágio, que perpetuam seus ideais de caridade e educação na Europa e América Latina.
