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Membros da Assembleia de Deus, mãe e 3 filhas são brutalmente assassinadas

Em uma tragédia familiar sem precedentes, a polícia conseguiu esclarecer o caso do assassinato de uma mãe e suas três filhas. A estratégia de investigação e a perícia foram determinantes para a solução do crime.

Começamos com a coleta de provas na cena do crime, e entre os vestígios encontrados, chamaram atenção um par de chinelos e um tufo de cabelo. A relevância destes dois itens não passou desapercebida pelos nossos investigadores mais experientes.

Como a perícia conseguiu identificar o assassino?

A princípio, os agentes pediram ao principal suspeito que entregassem seu par de chinelos para averiguação. Ao compará-los com as pegadas deixadas na poça de sangue no local do crime, a perícia confirmou que se tratava do mesmo calçado. Paralelamente, ao confrontar o suspeito, notamos a falha em seu cabelo, que coincidia com o tufo encontrado na mão de uma das vítimas. Pressionado pelas evidências, o suspeito acabou confessando os crimes.

Motivação atrás do crime odioso

Segundo o delegado Bruno França Ferreira, apesar do suspeito alegar que estava sob efeito de drogas, há indícios de que o crime tenha sido premeditado. O criminoso, que vivia em uma obra próxima, sabia dos hábitos da família, inclusive que o marido da vítima estava viajando no dia do crime.

Além disso, o suspeito escolheu a área mais próxima da janela do banheiro para pular o muro da residência e assim, escapar dos cães de guarda da casa vizinha. Com uma faca que encontrou na cozinha, ele cortou as gargantas da mãe e das duas filhas mais velhas, e, posteriormente, as estuprou. A filha mais nova foi morta por esganadura, pelo fato de estar chorando e gritando muito.

Após o crime, o suspeito retornou à obra e guardou suas roupas sujas de sangue em um contêiner, onde a Polícia Civil as encontrou, juntamente com uma peça íntima de uma das vítimas.

As provas coletadas e a confissão do criminoso trouxeram um ar de triste encerramento ao caso, evidenciando a importância da perícia criminal na resolução de casos violentos e complexos como este. Tudo indica que a justiça será feita e a dor que marca esta família será, ao menos em parte, amenizada.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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