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Mãe e filha sofrem queimaduras graves em ataque após se converterem ao cristianismo

Em Uganda, a liberdade religiosa enfrenta sérias ameaças devido à persistente perseguição contra aqueles que optam por seguir o cristianismo, especialmente em comunidades onde o islamismo é predominante. A conversão ao cristianismo muitas vezes desencadeia retaliação e violência, como evidenciado pelos recentes ataques contra uma mãe e sua filha, além do assassinato de um evangelista local.

Mãe e filha sofrem queimaduras graves

A mãe, Zafara Nagudi, e sua filha de 10 anos, Sharifa Nangobi, foram vítimas de um ataque violento depois que seu marido, um muçulmano, descobriu sobre sua conversão durante uma sessão de oração em casa. Musobya Mujjibu, enfurecido pela revelação, atacou-as com água fervente, causando-lhes queimaduras graves. Este incidente reflete uma realidade preocupante em Uganda, onde a mudança de fé pode resultar em perseguição e violência doméstica.

Além disso, o evangelista Ronald Twinomugisha foi assassinado em sua casa após converter quatro muçulmanos ao cristianismo. Twinomugisha, conhecido por sua generosidade e ajuda aos jovens locais, foi ameaçado antes de ser encontrado morto, vítima de múltiplas facadas. Seu assassinato representa mais um exemplo das tensões religiosas que persistem em Uganda e do perigo enfrentado por aqueles que ousam professar uma fé diferente da maioria.

Esses eventos destacam a necessidade urgente de proteção para os crentes e de medidas eficazes para combater a intolerância religiosa no país. A liberdade de religião e crença é um direito humano fundamental que deve ser respeitado e protegido para garantir a coexistência pacífica e harmoniosa de diversas comunidades religiosas em Uganda.

As autoridades locais devem tomar medidas concretas para responsabilizar os perpetradores desses atos de violência e garantir que a justiça seja feita em nome das vítimas. Além disso, é essencial promover o diálogo inter-religioso e a tolerância, visando construir uma sociedade onde todas as pessoas possam praticar sua fé livremente, sem medo de retaliação ou discriminação.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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