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Líderes religiosos enfrentam sentenças de prisão na China por acusações de fraude

a China, a perseguição religiosa é uma realidade constante, especialmente para grupos considerados dissidentes pelo governo. Entre esses grupos estão as igrejas domésticas, como a Igreja da Abundância de Xi’an, que enfrentam contínuas pressões e hostilidades das autoridades. Essas igrejas, embora operem de acordo com suas crenças religiosas, são rotineiramente alvo de vigilância, intimidação e detenções arbitrárias.

Líderes religiosos enfrentam sentenças de prisão

Recentemente, um caso envolvendo líderes religiosos da Igreja da Abundância de Xi’an veio à tona, destacando os desafios enfrentados por essas comunidades. Em 25 de março de 2024, a igreja emitiu um comunicado pedindo orações em meio aos acontecimentos relacionados ao pastor Lian Changnian, Lian Xuliang e o pregador Fu Juan, acusados de fraude. Esses líderes foram levados a tribunal e confrontados com acusações graves, incluindo alegações de desvio de fundos da igreja.

A Igreja da Abundância de Xi’an, ligada à “China Gospel Fellowship”, uma das maiores igrejas domésticas do país, é conhecida por sua adesão estrita aos ensinamentos da Bíblia. No entanto, essa devoção à fé não os protege da repressão do governo chinês, que rotula essas organizações como grupos subversivos. Os líderes da igreja enfrentaram não apenas acusações criminais, mas também detenção arbitrária e tratamento desumano, incluindo tortura física e psicológica durante sua custódia.

A situação ilustra não apenas os desafios enfrentados pelas igrejas domésticas na China, mas também lança luz sobre a questão mais ampla da liberdade religiosa no país. Enquanto o governo chinês busca controlar e restringir as práticas religiosas, os defensores dos direitos humanos e grupos internacionais continuam a denunciar essas violações dos direitos fundamentais. O caso dos líderes da Igreja da Abundância de Xi’an destaca a importância de defender a liberdade de crença e de pressionar por um tratamento justo e respeitoso dos praticantes religiosos em todo o mundo.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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