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Jejum Judaico de Ester: Judeus oram por reféns e soldados no muro das lamentações

Durante o Jejum Judaico de Ester, uma celebração religiosa significativa para os judeus, centenas de fiéis se reuniram no Muro das Lamentações, em Jerusalém, para um momento de oração especial. Este evento, que ocorreu na quinta-feira (21), teve como objetivo principal interceder pelos reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas e pelos soldados israelenses.

Jejum Judaico de Ester

O Jejum Judaico de Ester é uma data comemorativa que tem suas raízes no livro bíblico de Ester, onde o povo judeu celebra o livramento de uma conspiração contra eles. Durante esse período, os judeus jejuam e oram, buscando a proteção divina e a intervenção de Deus em suas vidas e nas situações que enfrentam.

O evento no Muro das Lamentações foi organizado em meio a um contexto de tensões e preocupações com os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. Estima-se que cerca de 130 pessoas permaneçam em cativeiro desde outubro, com incertezas sobre o destino delas.

Durante a cerimônia, liderada pelo Rabino Shmuel Rabinovitch, familiares dos reféns recitaram os Salmos, buscando conforto espiritual e esperança em meio à angústia. O pai de um dos reféns, Yigal Sarusi, conduziu as orações, seguido por outros membros da comunidade.

A presença de figuras proeminentes, como Sara Netanyahu, esposa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e o ator israelense Aviv Alush, destacou a importância e a gravidade do momento. A transmissão ao vivo do evento pelo YouTube permitiu que milhares de pessoas ao redor do mundo se unissem em oração, demonstrando solidariedade e apoio à causa.

O toque dos shofares e a recitação da oração Shemá (“Ouve, ó Israel”) foram momentos marcantes da cerimônia, simbolizando a fé e a unidade do povo judeu diante das adversidades. A esperança e a crença na possibilidade de um desfecho positivo permearam cada gesto e cada palavra pronunciada durante o evento.

Este momento de oração e reflexão durante o Jejum Judaico de Ester não apenas fortaleceu os laços comunitários entre os judeus, mas também serviu como um lembrete da importância da fé e da esperança mesmo nos momentos mais difíceis. Enquanto Israel continua empenhado em garantir a libertação dos reféns, a comunidade judaica permanece unida em busca de um futuro de paz e segurança.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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