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Igreja incendiada duas vezes em menos de um mês sofre danos irreversíveis

A comunidade cristã no Sudão tem sido alvo de uma crescente onda de violência que está prejudicando o trabalho da Igreja e causando danos significativos. A Igreja Evangélica Presbiteriana na cidade de Wad Madani foi incendiada pela segunda vez, na sequência de um primeiro ataque a 27 de Dezembro.

Conflito entre as Forças Armadas Sudanesas e grupos paramilitares causam estragos

Os danos foram provocados pelo conflito em curso entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e o grupo paramilitar Forças Rápidas de Suporte (RSF), que começou em abril de 2023. No incidente mais recente, a sala de oração da igreja, o gabinete pastoral e a biblioteca, que abrigava documentos com mais de 100 anos de história, foram destruídos pelo fogo.

A onda de violência resulta em um aumento de cristãos deslocados internos

As ações da RSF, que têm controlado o estado de Al-Jazira desde 18 de dezembro, estão sendo responsabilizadas pelos ataques. A divulgação da notícia foi tardia devido ao controle exercido pelo referido grupo. A violência tem gerado grande número de cristãos deslocados internos, piorando uma situação já difícil para os cristãos no Sudão, país classificado como o oitavo mais perigoso para os cristãos na Lista Mundial Perseguição 2024 da Portas Abertas.

A segurança dos cristãos preocupa à luz desses ataques

Os ataques têm aumentado a preocupação com a segurança dos cristãos no Sudão, reacendendo memória dolorosas da perseguição que enfrentaram durante os 30 anos de governo do ex-presidente Omar Al-Bashir. Líderes cristãos, como o representante do sínodo presbiteriano do Sudão, condenaram o crime e expressaram preocupação com os contínuos ataques aos cristãos no país, incluindo discursos anticristãos em várias plataformas.

A realidade difícil dos cristãos no Sudão

A perseguição aos cristãos no Sudão é uma realidade dura, com aqueles que abandonam o Islã enfrentando isolamento, discriminação e ataques. Além disso, o país enfrenta desafios políticos e conflitos que agravam a instabilidade e a violência. A comunidade internacional deve estar atenta e agir para proteger a comunidade cristã neste país africano.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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