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História de São Julião Hospitaleiro é cercada por lendas: conheça | Santo do Dia 12/02

O Santo do dia12/02, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: [inserir o nome do santo ou santa do dia]. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam [nome do santo] digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.

São Julião Hospitaleiro

Se você é um viajante, é provável que já tenha ouvido falar de São Juliano, também conhecido como Juliano, o Hospitalário. Esse santo, cuja existência é cercada por mistério e debate, tem sido venerado ao longo dos séculos como um protetor dos viajantes. Embora existam diferentes versões de sua origem, algumas fontes o relacionam a locais como Le Mans, na França, Ath, na Bélgica, e até mesmo Nápoles, na Itália.

Além disso, as construções em sua honra – principalmente hospitais – também são motivo de discussão entre os estudiosos, tendo sido localizados em diversos lugares, desde as margens do rio Gardon, na Provença, até uma ilha perto do rio Potenza, na Itália. Junto com o arcanjo São Rafael e São Cristóvão, São Juliano tornou-se conhecido como o padroeiro de várias cidades, incluindo Ghent e Macerata, e também abrigado em corações de viajantes ao longo do tempo.

A Lenda de São Juliano

A história de São Juliano é tema de várias obras, incluindo o “Decamerão”, de Boccaccio, do século XIV, e a “Lenda Dourada” do padre dominicano Giacomo da Varazze, do século XIII. O respeito e admiração pela sua figura levou a representações artísticas como um vitral na Catedral de Chartres, de um artista desconhecido, e afrescos na Catedral de Trento e no Palazzo Comunale di Assisi.

Qual a História do Padroeiro dos Viajantes?

Segundo a “Lenda Dourada”, ao nascer, bruxas pagãs amaldiçoaram Juliano a matar seus pais. A maldição fez com que o jovem fugisse, casasse-se na Galiza, Espanha, e vivesse distante da família. Após uma série de eventos trágicos desencadeados por uma mentira, Juliano acaba por cumprir sem querer a maldição. Profundamente arrependido, ele busca redenção e dedica sua vida à caridade, fundando hospitais e hospedagens para viajantes.

Este conto trágico e inspirador de redenção e fé tem sido contado e recontado ao longo dos séculos, solidificando o status de São Juliano como o padroeiro dos viajantes. Até hoje, muitos fiéis fazem uma prece ao santo quando estão prestes a iniciar uma viagem, pedindo a ele proteção e orientação.

Um Santo em Malta – a Devoção a São Juliano

Malta, um pequeno arquipélago no Mar Mediterrâneo, tem uma ligação histórica particular com São Juliano. No século XV, após a descoberta das relíquias do santo na cidade de Macerata, a devoção a este santo começou a crescer na ilha, principalmentepela ajuda da família De Astis. Os Cavaleiros de São João, conhecidos como Hospitalários, também tiveram um papel crucial na disseminação da devoção a São Juliano, construindo igrejas e hospitais em sua honra.

Na atualidade, ainda é possível encontrar manifestações dessa devoção em Malta, principalmente em bairros como St. Julian’s, que, ao longo do tempo, levou a figura de São Juliano para além das fronteiras de seu lugar de origem, fazendo do santo um símbolo de conforto e proteção para todos aqueles que partem em uma jornada.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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