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Ditadura da Nicarágua expulsa freiras e confisca casa: “Não mudaram nem a cor das paredes”

A ditadura na Nicarágua continua suas ações arbitrárias ao expulsar freiras e confiscar suas propriedades, usando uma antiga casa de uma congregação religiosa como escritório de imigração. O governo de Daniel Ortega demonstra mais uma vez sua intolerância à oposição, atacando não apenas a liberdade religiosa, mas também violando os direitos fundamentais.

A casa, que pertencia às Irmãs dos Pobres de Jesus Cristo, localizada na cidade de León, agora abriga o escritório da Direção de Migração e Imigração, parte do Ministério do Interior. Surpreendentemente, as paredes mantêm a mesma cor e os móveis das freiras permanecem inalterados, ressaltando a insensibilidade do regime.

Denuncias nas redes sociais

A pesquisadora e advogada Martha Patricia Molina denunciou a ação em suas redes sociais, destacando que o Ministério do Interior transformou a propriedade confiscada em uma instituição estatal, mantendo a estrutura deixada pelas freiras. Ela ainda alertou sobre possíveis novos confiscos de edifícios religiosos, evidenciando a sistemática perseguição do governo.

As freiras, expulsas em julho de 2023, eram sete missionárias brasileiras que agora residem em El Salvador, onde continuam sua missão. A Fundação Fraternidade dos Pobres de Jesus Cristo, à qual pertenciam, teve sua personalidade jurídica cancelada, e seus bens foram confiscados pelo governo nicaraguense.

Esses ataques reiteram a postura autoritária do regime de Ortega, que desconsidera princípios democráticos e direitos humanos básicos. A comunidade internacional deve estar atenta e condenar veementemente essas ações, instando o governo nicaraguense a respeitar a liberdade religiosa e os direitos fundamentais de seus cidadãos. A perseguição religiosa e as violações dos direitos humanos não podem ser toleradas pela comunidade global.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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