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Desespero de um pai: Menina de 13 anos levada por muçulmano para casamento à força

O desespero de um pai em busca de justiça ecoa nas ruas do Paquistão, onde o drama de Shakeel Masih ganha destaque como um trágico exemplo das batalhas enfrentadas por famílias cristãs vulneráveis no país. Sua filha, Roshni Shakeel, uma jovem de apenas 13 anos, foi sequestrada por um homem muçulmano, desencadeando uma saga de angústia e desespero.

O sequestro ocorreu em meados de março, após meses de pressão do rapto pelo homem identificado como Muazzam Mazhar, que insistia em casar-se à força com a menina. Masih, indignado com as tentativas de coerção, resistiu firmemente, recusando-se a submeter sua filha a tal destino.

Os relatos do pai de Shakeel

Os relatos do pai revelam uma triste sequência de eventos, onde Mazhar e sua família intensificaram seus esforços, ameaçando e pressionando Masih a aceitar o casamento. Após o sequestro, a polícia local demonstrou indiferença, falhando em agir prontamente para resgatar Roshni e investigar o crime.

Masih, determinado a lutar pela justiça de sua filha, buscou ajuda legal, enfrentando obstáculos e preconceitos ao longo do caminho. A falta de acesso à justiça e a complacência das autoridades locais agravaram ainda mais sua situação, deixando-o desamparado diante da angústia de perder sua filha para a coerção e a violência.

O ativista Joseph Jansen denunciou a conivência das autoridades com crimes como esse, destacando a urgência de uma intervenção eficaz para proteger as vítimas e responsabilizar os perpetradores. No entanto, as falhas sistêmicas e a impunidade continuam a ser obstáculos significativos, perpetuando a vulnerabilidade das minorias religiosas no Paquistão.

O caso de Roshni Shakeel é um lembrete doloroso das terríveis consequências da discriminação religiosa e da falta de proteção legal para as minorias no país. Enquanto Masih continua sua luta desesperada por justiça, é crucial que o governo paquistanês e a comunidade internacional ajam decisivamente para garantir que casos como esse não se repitam e que as vítimas sejam devidamente protegidas e amparadas.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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