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Crimes de Guerra: Crianças ucranianas são alvo de sequestros e abusos na invasão russa

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia tem causado uma devastação significativa, resultando na perda de inúmeras vidas ao longo de mais de dois anos de confronto. Durante esse período prolongado, milhares de crianças ucranianas foram vítimas desse conflito, enfrentando situações terríveis, como sequestros e abusos.

Doutrinação de crianças

Recentemente, três sobreviventes, Denys, Lisa e Rostislov, originários da região de Kherson, compartilharam suas experiências durante uma visita a Washington, buscando aumentar a conscientização sobre a gravidade da situação. Eles detalharam como foram arrancados de suas casas por forças russas e forçados a participar de acampamentos na Crimeia. Nessas instalações, as crianças foram submetidas a uma doutrinação intensa, sendo coagidas a expressar lealdade à Rússia sob ameaça de punição.

Lisa descreveu os esforços para manipular os sentimentos das crianças, obrigando-as a cantar hinos russos e a adotar uma identidade pró-russa. Além disso, ela compartilhou o medo de ser adotada à força e ter seu passaporte ucraniano substituído por um russo.

As alegações de abusos psicológicos e físicos nos campos russos também foram reveladas pelos adolescentes. Denys, que é diabético, relatou a ameaça de ser deixado para morrer no campo caso não concordasse em se tornar cidadão russo e obedecer às autoridades russas.

Esses relatos chocantes refletem a gravidade dos crimes de guerra cometidos durante a invasão russa da Ucrânia, levando à emissão de um mandado de prisão contra Vladimir Putin pelo Tribunal Penal Internacional. Enquanto isso, em outra região, no norte de Israel, ocorreram funerais para sete paramédicos libaneses mortos em um ataque aéreo israelense, alegadamente ligado ao grupo terrorista al-Jama al-Islamiyya.

Essas narrativas ilustram o impacto devastador do conflito na vida de civis inocentes, especialmente crianças, e destacam a urgência de esforços internacionais para conter essa violência e proteger os direitos humanos fundamentais.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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