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Conselheiro ambiental faz relato emocionante: “Deus responde às orações”

Famoso conselheiro ambiental e reconhecido internacionalmente, Tony Rinaudo, levanta questões pertinentes sobre o descaso em relação à nossa Terra. Ao declarar seu amor pela Criação, Rinaudo critica aqueles que assistem à sua degradação sem tomar uma atitude proativa. Ele aponta para o ponto crucial de quando a Bíblia menciona anjos cantando de alegria em Jó 38.7 e contrasta a imagem com a situação sombria observada atualmente. O déficit de ação se faz presente até mesmo nos púlpitos, onde pouco se fala sobre o meio ambiente.

Com uma visão centrada na fé, Rinaudo propõe que todo cristão tem a responsabilidade de zelar pela saúde da fauna e flora, assim como do solo, das bacias hidrográficas, das florestas e da atmosfera terrestre. Segundo Rinaudo, verdadeiros discípulos da fé cristã também devem ser guardiões da Criação.

Por que os cristãos devem cuidar da Criação?

Ao referir-se a John Stott, teólogo cristão reconhecido mundialmente, Rinaudo enfatiza que o cuidado com o meio ambiente não deve ser atribuído apenas aos amantes da natureza. Pelo contrário, a preservação do planeta é dever de todo seguidor do cristianismo. Rinaudo reforça esse conceito ao citar o relatório do Congresso de Lausanne sobre Evangelização Mundial de 2010.

“A terra é do Senhor e tudo o que nela há. A terra é propriedade do Deus que afirmamos amar e obedecer. Cuidamos da terra, simplesmente porque ela pertence Àquele a quem chamamos de Senhor”, declara Rinaudo, retomando as palavras do documento.

Qual a relação entre destruição ambiental e sofrimento humano?

Para Rinaudo e para uma parte significativa da comunidade científica, a destruição ambiental não impacta apenas a fauna e a flora, mas também a humanidade de modo geral. Como seres intrínsecos ao meio ambiente, somos afetados pelas catástrofes ecológicas, que levam ao sofrimento humano. Neste sentido, cuidar do planeta é também uma forma de amor ao próximo.

Próximas perspectivas para a luta climática

Enquanto essas discussões ecoam, a 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP28) se aproxima. O evento, que ocorrerá de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai, Emirados Árabes Unidos, gera expectativas de inúmeras novas ações práticas para o combate ao aquecimento global, contrastando com as muitas promessas vazias da COP27.

Neste contexto, o presidente da COP28, Sultan Al Jaber, tem como meta reunir US$ 100 bilhões no fundo de transição climática. Criado na COP15, esse fundo tem como objetivo primordial ajudar nações menos favorecidas na transição climática.

Qual a mensagem de Tony Rinaudo para a nossa geração?

Rinaudo reconhece que muitos jovens hoje se sentem desiludidos e temem que seja tarde demais para fazer algo pelo planeta. No entanto, ele exorta os jovens a tirar inspiração das palavras de Santo Agostinho: “A esperança tem duas filhas lindas. Seus nomes são Raiva e Coragem. Raiva da forma como as coisas estão, e coragem para ver que elas não permaneçam como estão.” Ele encoraja os jovens: “não desista. Use seus dons, faça algo, faça a esperança acontecer.”

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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