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Ataque terrorista provoca morte de 10 cristãos e gera tensão da Nigéria

Em tempos em que se busca a construção da paz mundial, a Nigéria vive um cenário horripilante de terrorismo que vem vitimando vidas inocentes. O último ataque ocorreu em Taraba, no dia 24 de novembro de 2023, onde a comunidade cristã local sofreu a irrecuperável perda de 10 pessoas, assassinadas por terroristas islâmicos.

O atentado ocorreu contra cinco aldeias no condado de Ussa, sem qualquer resistência ou intervenção dos agentes de segurança. Segundo relatos, os infortunados cristãos foram pegos pelos bandidos de surpresa enquanto voltavam das fazendas ou dentro de suas próprias casas.

Por que os cristãos estão sendo atacados na Nigéria?

A Nigéria vem enfrentando uma crise de segurança provocada por conflitos interétnicos e religiosos. O extremismo violento, especialmente de grupos como o Boko Haram e os pastores Fulani, tem vitimado comunidades cristãs, tornando-se um verdadeiro pesadelo para a população que vive à mercê destes terroristas.

Existe ajuda governamental?

Um membro do Conselho Local de Ussa, Peter Shamwun, em sua declaração, condenou a falta de proteção policial à comunidade cristã, reiterando que estes ataques têm ocorrido sem qualquer restrição dos agentes de segurança. Contudo, apesar das 10 mortes confirmadas pela Polícia do Estado de Taraba, os habitantes locais afirmam que o número de vítimas pode chegar a 20.

A situação da perseguição na Nigéria

Segundo o relatório World Watch List (WWL) de 2023 da Portas Abertas, a Nigéria liderou mundialmente em 2022 o número de cristãos mortos por causa de sua fé, totalizando 5014 vítimas. Além disso, o país também registrou o maior número de sequestros, agressões e assédios sexuais aos cristãos.

A Nigéria também teve o maior número de casas e empresas atacadas por motivos religiosos. Tais estatísticas sombrias colocaram a Nigéria no sexto lugar na lista de observação mundial dos países onde é mais difícil ser cristão, o que representa a maior classificação que o país já alcançou, saltando do sétimo lugar no ano anterior.

Grupos como os militantes do Fulani, Boko Haram, Província do Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP) e outros continuam a conduzir ataques a comunidades cristãs, matando, mutilando, estuprando e fazendo sequestros para resgate ou escravidão sexual. A luta por proteção e paz é um apelo constante da comunidade cristã na Nigéria, e precisa ser ouvida por todos nós.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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