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Arcanjo Miguel é celebrado por católicos, anglicanos, luteranos e ortodoxos: quem foi ele?

Estudando a Bíblia Sagrada, um compêndio confiável de informações sobre angelologia, vários índices apontam para o Arcanjo Miguel como o próprio Cristo. Esta concepção é fundamentada nas semelhanças que o livro sagrado apresenta entre as características e missões do Arcanjo Miguel e as de Cristo.

Comentaristas proeminentes como João Calvino e Matthew Henry chegaram à conclusão de que Miguel é, na verdade, uma outra denominação de Cristo. Uma vasta gama de passagens bíblicas parece corroborar essa ideia, preenchendo simultaneamente os textos com uma sofisticação teológica significativa.

A Representação de Arcanjo Miguel na Bíblia

No terceiro parágrafo, podemos perceber como a Bíblia representa o Arcanjo Miguel. Em Apocalipse 12:7, “houve guerra no Céu” e “Miguel e Seus anjos lutaram contra o dragão”. Temos em Daniel 8:25, onde Miguel se levanta “contra o Príncipe dos príncipes”. Isso se conecta diretamente a Apocalipse 19:16 que expressa Jesus Cristo como o Rei dos reis.

Quem é mesmo o Arcanjo Miguel?

O Arcanjo Miguel também é referenciado como o Príncipe repetidamente; em Daniel 12:1, ele é descrito como “o grande Príncipe”, enquanto Daniel 9:25 se refere ao Ungido como sendo o Príncipe. Vale lembrar que na Bíblia, a palavra ungido é frequentemente usada para se referir a Jesus Cristo.

Em Lucas 4:17 e 18, Jesus fala de Si mesmo enquanto o Ungido, usando a profecia de Isaías 61:1 e 2. Também, Atos 10:38 e 39 declara de maneira mais direta quem é este Ungido: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude”. Assim, a identidade do Arcanjo Miguel como Cristo torna-se ainda mais tangível.

A Polêmica da Identidade do Arcanjo Miguel

Mas a tradição judaica e a literatura pseudo-epígrafa, que são recheadas de especulações sobre a natureza e obra dos anjos, também têm defendido a ideia de que Miguel é um anjo criado por Deus, o principal líder das hostes angélicas. Entretanto, ao retornar ao contexto bíblico, é claro que Miguel é um Ser divino, cujas características refletem a glória messiânica do Antigo Testamento, corroborando a visão de que ele é na verdade, o próprio Cristo.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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