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Após perseguição na Nicarágua, padres exilados celebram missa em Roma

No dia 18 de dezembro de 2023, o jornalista Israel González Espinoza compartilhou uma notícia em sua rede social que traz à tona a dura realidade enfrentada pelos sacerdotes nicaraguenses. As imagens compartilhadas mostram um grupo de sacerdotes expulsos pelo regime de Ortega usando casulas rosas, celebrando a missa na Basílica de Santa Maria Maior em Roma. Este notável evento evidencia a perseguição à Igreja que ocorre na Nicarágua.

Especificamente, o caso envolve 12 padres que foram libertados da prisão pelo governo nicaraguense e enviados ao Vaticano, conforme relatórios oficiais. Esta informação levantou questões sobre a liberdade de religião na Nicarágua e o papel que o Vaticano desempenha em situações de crise.

Por que esses padres estavam na Basílica de Santa Maria Maior?

A Basílica de Santa Maria Maior é um local de significado especial para a igreja católica. É uma das quatro basílicas papais em Roma e é conhecida como o local onde o Papa Francisco deseja ser enterrado. Além disso, é o lugar onde o líder da Igreja Católica geralmente reza antes e depois de suas viagens internacionais. A presença dos sacerdotes nicaraguenses neste local sagrado não apenas oferece conforto a eles em tempos de perseguição, mas também é um sinal poderoso de unidade e resistência.

O que sabemos sobre a situação da Igreja na Nicarágua?

O relatório “Nicarágua, uma Igreja Perseguida”, escrito por Martha Patricia Molina, oferece uma visão detalhada da realidade desafiadora enfrentada pela igreja no país. Em 18 de outubro de 2023, o governo da Nicarágua havia libertado 12 padres da prisão, que foram subsequentemente enviados ao Vaticano. Isso aconteceu como resultado de um acordo com as autoridades da Igreja Católica.

O grupo de sacerdotes inclui Manuel Salvador García Rodríguez e José Leonardo Urbina Rodríguez, da diocese de Granada; Jaime Iván Montesinos Sauceda, da diocese de Matagalpa; e Fernando Israel Zamora Silva, da diocese de Siuna. Sua libertação e posterior realocação para o Vaticano servem como um lembrete perturbador da pressão colocada sobre os líderes religiosos em certos regimes.

Evidentemente, a liberdade religiosa na Nicarágua continua sendo um tópico de interesse mundial, especialmente no contexto das recentes ações do governo. Como a situação se desenrolará ainda é incerto, contudo, espera-se que haja um esforço contínuo para garantir a segurança e a liberdade de culto para todos os nicaraguenses.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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