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Anjo Rafael: portador da cura divina e arcanjo em 3 religiões

Presente nas religiões judaica, cristã e islâmica, São Rafael Arcanjo tem seu nome derivado do hebraico Rāp̄āʾēl, que significa “Deus cura”. Este arcanjo é universalmente reverenciado pelas suas variadas formas de cura, seja elas físicas, psíquicas ou espirituais. Em outras palavras, ele é o mensageiro da cura divina, um anjo-médico, encarregado de realizar a transição entre o corpo e o espírito.

Presença de São Rafael no judaico-cristianismo

A maior parte do que se sabe sobre o Arcanjo Rafael é descrito no livro de Tobias, presente apenas nos cânones católico e ortodoxo, do Antigo Testamento da Bíblia. Em particular, o capítulo 12 do livro de Tobias apresenta Rafael declarando-se como “um dos sete santos anjos que assistem e têm acesso à majestade do Senhor”.

Além disso, Rafael não é mencionado no Novo Testamento, porém, de acordo com a tradição, ele é identificado como o anjo que agitava as águas descritas em João 5:4. Seu papel importante também é destacado nos costumes judaicos, com várias tradições apontando Rafael como um dos três seres angélicos que visitaram Abraão antes do desastre de Sodoma e Gomorra.

A veneração a São Rafael Arcanjo é celebrada pela Igreja Católica no dia 29 de setembro, juntamente com a comemoração dos arcângelos Gabriel e Miguel.

A representação de Rafael no Islã

No Islã, o arcanjo é conhecido como Israfil. Embora não seja explicitamente mencionado no Alcorão, a tradição islâmica atribui a Israfil a responsabilidade de sinalizar o Dia do Juízo Final ao tocar a corneta Sur. Acredita-se que o som desta corneta marcará o início do Juízo Final, chamando todas as almas para o julgamento.

Traduções de São Rafael Arcanjo

O nome e o título de Rafael são traduzidos de várias maneiras em diferentes línguas, incluindo “Arcàngel Rafael” em catalão, “der Erzengel Raphael” em alemão, “Αρχάγγελος Ραφαήλ” em grego, “Raphael, the archangel” em inglês, entre outros.

Independentemente das variações linguísticas, São Rafael Arcanjo continua sendo um símbolo de cura e proteção, respeitado e venerado em culturas e religiões ao redor do mundo.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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