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Cristã morta por parentes hindus na Índia após conversão a Jesus

Atualmente, a perseguição religiosa está em ascensão globalmente, afetando comunidades ao redor do mundo de maneiras diversas e frequentemente violentas. Na Índia, um país marcado pela diversidade cultural e religiosa, cristãos enfrentam desafios significativos devido a hostilidades e discriminação de grupos extremistas hindus.

Cristã morta por parentes hindus

Recentemente, um trágico exemplo dessa perseguição ocorreu no estado de Chhattisgarh, onde Bindu Sori, uma cristã convertida, foi brutalmente assassinada por parentes hindus enquanto trabalhava no campo. Segundo relatos do International Christian Concern (ICC), a família de Sori vinha sendo alvo de ameaças e assédio desde que se converteu ao cristianismo há quatro anos. Disputas sobre propriedade intensificaram as tensões, culminando no violento ataque em que Sori foi morta.

A Índia, classificada como o 11º país mais perigoso para os cristãos pela Missão Portas Abertas em 2024, enfrenta um ambiente onde minorias religiosas frequentemente enfrentam violência e discriminação. Relatos indicam que não apenas ataques individuais como o de Bindu Sori são comuns, mas também o fechamento ilegal de igrejas e locais de culto cristãos por autoridades locais e grupos extremistas.

O ICC e organizações locais como o Fórum Cristão de Chhattisgarh têm denunciado repetidamente a falta de ação das autoridades diante dessas violações de direitos humanos fundamentais. O caso de Sori reflete não apenas uma tragédia pessoal, mas também um sintoma alarmante de um padrão mais amplo de intolerância e violência contra minorias religiosas na Índia.

A tragédia de Bindu Sori destaca a urgente necessidade de proteção efetiva para comunidades vulneráveis e o fortalecimento dos direitos de liberdade religiosa em todo o país. Enquanto as organizações continuam a pressionar por justiça e segurança, a esperança permanece de que a conscientização global e a ação internacional possam contribuir para um futuro onde a diversidade religiosa seja verdadeiramente respeitada e protegida em todos os lugares.

Lucas Alves

Jornalista e colaborador do Diário da Fé.

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